Ma Fleurette Paulistaine
Quase nunca ela pára (exceto quando trabalha) e assim vai pra casa, de pé no metrô lotado, lendo os "fragmentos" do Roland Barthes, presente meu (o último) de quando ainda nos gostávamos... Cabelos curtos fazem jus à fama de mulher do teatro e os olhos grandes rasgados fazem dela um mangá. Naquele tempo eu mal sabia, mas naquela guria uma tal de Joana D'Arc revivia, libertária, feminista e devotada à causa pobre: uma espécie de heroína proletária. Dela agora ecoam algumas palavras (um desagravo): "um cara", "sério", "pensando em casar..."
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