Um estudo debochado sobre as relações entre "malhar" e "autoflagelar-se"

"Tanta gente tem o corpo tão bonito
mas tem a alma toda tatuada..."
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
Ir pra academia, correr, levantar pesos, suar, extenuar-se e olhar-se no espelho... e nada. Nada, dia após dia, nada, até que das cinzas de um mês árido, oprimido pelo suor e as anilhas, você se descobre impávido revestido de um bíceps, um tórax, um trapézio e um abdômen cuja definição pode fazer de você um "eleito". É aquela velha história (da carochinha): corpo são, mente sã. É mentira! como diz o padre "Queazedo". Não malhar traz culpa para alguns, isso é bem sabido. E eu não diria que a academia é uma igreja, mas sim um templo. E nele, sob constrição (de ferros e pesos), oramos com devoção, partilhamos do sagrado isotônico e ingerimos copiosamente as divinas proteínas.

Sabem que esse tema me inspirou um outro? Numa outra ocasião, farei uma palestra sobre "tatuagem & atitude".

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