De Sartre aos emos
Não é possível, deve estar faltando um que de Bukowski à minha prosa. Hoje tantos compram a idéia de ser beat, loser ou, em bom português, um fracasso verdadeiro... E acham que para isso precisam bradar aos sete ventos que são adictos, boêmios e sozinhos sem motivo. Evidentemente tudo uma questão de estilo. Alegam não terem se enquadrado e vêem a vida de uma perspectiva mais sombria, com assombrosos arroubos de rock 'n' roll e existencialismo. E sempre, sempre aquele mesmo olhar blasé. Nada mudou, de Sartre aos emos.
De cerejas tatuadas nas espáduas, além de asas, metais indefectíveis trespassavam-lhe as narinas e sobrancelhas. Ao entrar na adolescência adotou uma postura praticamente imprevisível e passou a ouvir rockabilly, neo-swing e ia a baladinhas do tipo Milo, Funhouse (e uns outros mais alternativos.) Maconha é coisa de preto, ouvia nos lugares aonde ia. E nós, me disse um dia, nós gostamos é dos psico-ativos. Naquela época ela queria cobrir o braço, e já tinha dois desenhos em vista. Nada de tattoos de dragão, já que não abre mão da franja à moda Bettie Page.
De cerejas tatuadas nas espáduas, além de asas, metais indefectíveis trespassavam-lhe as narinas e sobrancelhas. Ao entrar na adolescência adotou uma postura praticamente imprevisível e passou a ouvir rockabilly, neo-swing e ia a baladinhas do tipo Milo, Funhouse (e uns outros mais alternativos.) Maconha é coisa de preto, ouvia nos lugares aonde ia. E nós, me disse um dia, nós gostamos é dos psico-ativos. Naquela época ela queria cobrir o braço, e já tinha dois desenhos em vista. Nada de tattoos de dragão, já que não abre mão da franja à moda Bettie Page.
1 comentários:
E prosinha melódica! Quase saí da gaveta o meu metrônomo...
Passa no blog que eu postei o poema da Marianne com uma notinha.
Postar um comentário